A busca da
felicianidade eterna
José Antônio Silva
O mais impressionante
é que muitas dessas seitas que se dizem “evangélicas” (portanto cristãs) se baseiam
mesmo é no Velho Testamento, de séculos antes de Cristo. O Evangelho, ao
contrário, reformou o antigo judaísmo e buscou disseminar – pelo menos na
teoria - os ensinamentos revolucionários de JC, na época, como a tolerância (“atire
a primeira pedra quem nunca pecou”), etc.
Toda a
mensagem de perdão, desapego (“mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma
agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”), paz (“dar a outra face”),
amor, muitas vezes fica em segundo plano. E o moralismo mais tacanho e pré-científico entra
em cena. Eles parecem gostar é de ameaçar com o inferno quem não reza pela sua cartilha
e não entrega o dízimo religiosamente – mesmo que muitos pastores estejam
envolvidos em acusações de estelionato e outras malafaias, digo, maracutaias.
Espero, para
o bem deles mesmos, que o inferno não exista. Caso contrário, vai ser difícil encontrar
a felicianidade eterna, com tanta hipocrisia.
2 comentários:
Perfeito Zé. É impressionante a capacidade que estes "pastores" possuem de alterar o conteúdo cristão. E conquistam milhares de ovelhas assustadas com o fogo de seus próprios infernos.
Valeu, mestre Ari! A coisa é complicada, e esses caras estão cada vez mais poderosos.
Mas vamos lá. Abraço, amigo!
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