Olha só!
José Antônio Silva
A hipocrisia, por vezes, é só um tributo que a vilania paga à virtude.
Jesus Cristo, Ghandi, Martin Luther King provaram que é possível mudar o mundo sem tirar a vida de ninguém - mas dificilmente sem perdê-la.
É impossível se engajar em todas as causas justas que nos aparecem – mas isso não pode ser um pretexto para não fazermos absolutamente nada.
Carnaval – recreio louco dos adultos no rígido curso da vida.
ESPAÇO PUBLICITÁRIO:
Fora de Focus – o carro para quem não enxerga direito
UTILIDADE PÚBLICA:
“Galera” proibida!
O Departamento Lavralivre de Estudos Linguísticos e Assemelhados, amparado em diretrizes sólidas e larga experiência no ramo, declara que está proibido por tempo indeterminado o uso do vocábulo “galera” no sentido de turma, pessoalzinho, rapaziada, etc.
Para tanto, levou-se em conta o estado de profunda fragilidade e exaustão da citada palavra, haja visto (e haja ouvido!) o excesso de utilização a que foi submetida nas últimas décadas, a partir, especialmente, de programas jovens da televisão e, suplementos adolescentes de jornais.
Nos últimos tempos, esta velha senhora recauchutada vem aos poucos deixando entrever seus milhares de anos de idade, e pede para sair: já não agüenta ter que usar cabelos escorridos verdes e calças coloridas estilo emo, enganando a si mesma. Pior: na intimidade, ela já confessa à colegas menos citadas a intenção de naufragar de vez.
Por essas e outras, neste ínterim o termo só terá sua utilização liberada quando referir-se ao seu sentido original e dicionarizado. A saber: Antigo navio à vela (com bancos de remadores ou não), de mastreação constituída de gurupés e três mastros de brigue, envergando ou não, além das velas redondas e de proa, velas latinas quadrangulares.
Não é o caso?
Sentimos muito, mas.... nananão!
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