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terça-feira, 9 de abril de 2013


A busca da felicianidade eterna

José Antônio Silva

O mais impressionante é que muitas dessas seitas que se dizem “evangélicas” (portanto cristãs) se baseiam mesmo é no Velho Testamento, de séculos antes de Cristo. O Evangelho, ao contrário, reformou o antigo judaísmo e buscou disseminar – pelo menos na teoria - os ensinamentos revolucionários de JC, na época, como a tolerância (“atire a primeira pedra quem nunca pecou”), etc.

Toda a mensagem de perdão, desapego (“mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”), paz (“dar a outra face”), amor, muitas vezes fica em segundo plano. E o moralismo mais tacanho e pré-científico entra em cena. Eles parecem gostar é de ameaçar com o inferno quem não reza pela sua cartilha e não entrega o dízimo religiosamente – mesmo que muitos pastores estejam envolvidos em acusações de estelionato e outras malafaias, digo, maracutaias.

Espero, para o bem deles mesmos, que o inferno não exista. Caso contrário, vai ser difícil encontrar a felicianidade eterna, com tanta hipocrisia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Perfeito Zé. É impressionante a capacidade que estes "pastores" possuem de alterar o conteúdo cristão. E conquistam milhares de ovelhas assustadas com o fogo de seus próprios infernos.

José Antônio Silva disse...

Valeu, mestre Ari! A coisa é complicada, e esses caras estão cada vez mais poderosos.

Mas vamos lá. Abraço, amigo!